Primeiro: Recomendo baixarem a música cujo nome é o título desse post. A banda, Enigma. Leiam ouvindo, ou ouçam lendo.
Quisera eu voltar pra essa foto.
Onde tudo era mais simples. Porque a complexidade das coisas me incomoda, dá preguiça.
Muita coisa mudou nos últimos tempos, algumas boas, outras nem tanto. Mas no fim acaba tudo sendo bom, porque aprendemos, somehow. Fases de transição sempre são chatas. Nova casa, nova rua, nova rotina, novo emprego, nova...
Fico impressionado como as coisas mudaram em mim, e isso é o mais importante. Não sou mais o Bernardo de 1 mês atrás, que não era o mesmo de 2 meses atrás e assim vai.
Aprendi. Aprendi a me colocar primeiro que tudo, a ser maior que tudo. É um pouco triste olhar pra trás e ver que as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas nunca decidimos por nós mesmos. Acaba que no fim percebemos que tivemos que passar por isso.
Mas é uma pena, pois precisamos das pessoas mais do que a gente pensa. E qual é o sentido da vida? Ser feliz. E por mais que queremos ser felizes (claro, todos querem), às vezes não conseguimos ser felizes. Parece que complicar, enxergar obstáculos aonde não têm, é mais prazeroso. Dá aquele gostinho de dificuldade. O que é ser feliz? É perceber o tanto que precisamos dos outros, é estar sempre pré disposto às coisas que achamos que são difíceis, quando não são. Temos que nos impor coisas. Nós fazemos a nossa felicidade que, não percebemos, mas está bem do nosso lado.
O que pensa positivo nunca pensa "eu tenho que pensar positivo". Ele simplesmente pensa.
Felicidade plena é utopia.
Então, por favor, sejam felizes.
quinta-feira, novembro 29, 2007
quarta-feira, setembro 12, 2007
Tu me monques, Paris
Hoje me deu saudades.
Saudades Parisienses. Porque por mais que já fazem 7 anos, muita coisa (quase tudo) está fresca na minha memória, como se tivesse sido ontem.
Olhando sites de prefeituras, de empresas de transporte, acabei caindo no site da RATP, a empresa que administra o metrô e ônibus da capital francesa. Aí fui olhando as linhas, lembrando onde cada uma passa, vendo mapas e lembrando com todos os detalhes cada quarteirão.
E deu saudades. Muitas, imensas, incomensuráveis. De acordar cedo, comer cereal de chocolate vendo clipes matinais no canal M6, tomar aquele banho quente, empacotar com 15 mil roupas e sair no frio. Passar pelo jardim interno, sentir o frio batendo no rosto, e caminhar pela Rue de la Roquette, em direção a Praça da Bastilha. Era tão corriqueiro que às vezes eu me esquecia que naquela praça, há algumas dezenas de anos, havia uma prisão, reis guilhotinados e tudo mais. Era bom acordar com aquele tempo nublado e úmido, olhar as pessoas na rua (diversas nacionalidades), entrar no metrô quentinho e começar a fazer parte do cotidiano parisiense.
Sinto falta.
Muita falta.
Saudades Parisienses. Porque por mais que já fazem 7 anos, muita coisa (quase tudo) está fresca na minha memória, como se tivesse sido ontem.
Olhando sites de prefeituras, de empresas de transporte, acabei caindo no site da RATP, a empresa que administra o metrô e ônibus da capital francesa. Aí fui olhando as linhas, lembrando onde cada uma passa, vendo mapas e lembrando com todos os detalhes cada quarteirão.
E deu saudades. Muitas, imensas, incomensuráveis. De acordar cedo, comer cereal de chocolate vendo clipes matinais no canal M6, tomar aquele banho quente, empacotar com 15 mil roupas e sair no frio. Passar pelo jardim interno, sentir o frio batendo no rosto, e caminhar pela Rue de la Roquette, em direção a Praça da Bastilha. Era tão corriqueiro que às vezes eu me esquecia que naquela praça, há algumas dezenas de anos, havia uma prisão, reis guilhotinados e tudo mais. Era bom acordar com aquele tempo nublado e úmido, olhar as pessoas na rua (diversas nacionalidades), entrar no metrô quentinho e começar a fazer parte do cotidiano parisiense.
Sinto falta.
Muita falta.
sábado, agosto 04, 2007
The happiest guy in the world.
Mesmo sabendo que pouquíssimas pessoas entram aqui para ler, de qualquer forma aqui continua sendo um simples espaço em branco para eu jogar palavras.
O cara mais feliz do mundo.
Simplesmente.
As coisas aconteceram tão rápido, que mal tive tempo para perceber como minha vida estava mudando. Agora o tempo vai mais devagar. Simplesmente porque achei alguém tão especial que não cabe aqui dentro. O mundo para quando queremos.
Namorada, a primeira. E como disse à amigos, espero que a única.
Depois de muito tempo achando que esse tipo de sentimento nunca ia voltar, ele volta. E ainda melhor, com reciprocidade. Eu às vezes paro e penso "Daqui a pouco o despertador toca e eu acordo."
Mas não, é tudo real life.
Uma menina linda, que me completa e me ensina.
Agora sim, há um novo Bê.
Hola!
O cara mais feliz do mundo.
Simplesmente.
As coisas aconteceram tão rápido, que mal tive tempo para perceber como minha vida estava mudando. Agora o tempo vai mais devagar. Simplesmente porque achei alguém tão especial que não cabe aqui dentro. O mundo para quando queremos.
Namorada, a primeira. E como disse à amigos, espero que a única.
Depois de muito tempo achando que esse tipo de sentimento nunca ia voltar, ele volta. E ainda melhor, com reciprocidade. Eu às vezes paro e penso "Daqui a pouco o despertador toca e eu acordo."
Mas não, é tudo real life.
Uma menina linda, que me completa e me ensina.
Agora sim, há um novo Bê.
Hola!
quinta-feira, julho 26, 2007
Changes
E em um pouco mais de 1 mês, tudo muda.
E pra melhor.
Posso dizer que foi uma das melhores "ondas" de coisas boas que já tive.
E são tantas que às vezes dá medo de algo sair errado e ficar aquela impressão de que TUDO saiu errado.
Porque querendo ou não, a gente se acostuma.
Enfim, hoje deu vontade de vir escrever aqui.
Só porque nesse exato momento me encontro sozinho no apê, sozinho no MSN e deu vontade de falar.
Em meio ao caos da mudança, das surpresas boas, eu sinto que agora é o meu momento. Tanto que abri mão de viajar (algo que eu desejava muito há 3 meses) para fora, só para ficar aqui, pra sentir o que é ser gente grande, pra começar a brincadeira.
Realmente eu não posso reclamar de absolutamente nada. Aliás, eu tenho é que agradecer, o tempo todo.
O único vazio que existia em mim está começando a ser completado, e muito bem por sinal. Mas o segredo é esse, não cobrar nem esperar nada. Só sentir o vazio virando cheio.
2007: o ano das mudanças. Em todos os aspectos.
E pra melhor.
Posso dizer que foi uma das melhores "ondas" de coisas boas que já tive.
E são tantas que às vezes dá medo de algo sair errado e ficar aquela impressão de que TUDO saiu errado.
Porque querendo ou não, a gente se acostuma.
Enfim, hoje deu vontade de vir escrever aqui.
Só porque nesse exato momento me encontro sozinho no apê, sozinho no MSN e deu vontade de falar.
Em meio ao caos da mudança, das surpresas boas, eu sinto que agora é o meu momento. Tanto que abri mão de viajar (algo que eu desejava muito há 3 meses) para fora, só para ficar aqui, pra sentir o que é ser gente grande, pra começar a brincadeira.
Realmente eu não posso reclamar de absolutamente nada. Aliás, eu tenho é que agradecer, o tempo todo.
O único vazio que existia em mim está começando a ser completado, e muito bem por sinal. Mas o segredo é esse, não cobrar nem esperar nada. Só sentir o vazio virando cheio.
2007: o ano das mudanças. Em todos os aspectos.
sexta-feira, abril 20, 2007
Hi, nice to meet you.
De repente, tudo pára.
Ou tudo acelera.
A verdade é que parece às vezes que estou perdendo alguma coisa.
Parece que tudo tá acontecendo ao meu redor e eu não participo.
Pode ser impressão de jovem ocioso.
Pode ser certeza de jovem ocioso.
O negócio é que eu quero participar.
Eu sei que é só questão de tempo.
O mundo tá aí, na minha frente. É só escolher o que fazer e pra onde ir.
Já não sou jovem e nem sou adulto. Estou na idade do meio. Aquela que precisa de alguém. Mas não alguém para suprir alguma carência de 15 anos de idade, nem a alma-gêmea do resto da vida. Simplesmente alguém que possa me ensinar alguma coisa, aprender alguma coisa, passar o tempo junto. Aprendemos muito o tempo todo, com todos. Com pai, com mãe, com irmãos, com amigos, com jornal, com TV, com rádio, com revista, com música, com erros e com acertos. Quero aprender com ela. Quem é ela? Não sei. Mas estou aqui, esperando.
----
Hoje deu vontade de vir aqui escrever, como nos velhos (nem tão velhos) tempos. É bom ter um lugar, um espaço que possa servir de caixinha de pensamentos públicos, sem ter a obrigação de tempo, de limite ou de postar foto.
Bem-vindos.
Ou tudo acelera.
A verdade é que parece às vezes que estou perdendo alguma coisa.
Parece que tudo tá acontecendo ao meu redor e eu não participo.
Pode ser impressão de jovem ocioso.
Pode ser certeza de jovem ocioso.
O negócio é que eu quero participar.
Eu sei que é só questão de tempo.
O mundo tá aí, na minha frente. É só escolher o que fazer e pra onde ir.
Já não sou jovem e nem sou adulto. Estou na idade do meio. Aquela que precisa de alguém. Mas não alguém para suprir alguma carência de 15 anos de idade, nem a alma-gêmea do resto da vida. Simplesmente alguém que possa me ensinar alguma coisa, aprender alguma coisa, passar o tempo junto. Aprendemos muito o tempo todo, com todos. Com pai, com mãe, com irmãos, com amigos, com jornal, com TV, com rádio, com revista, com música, com erros e com acertos. Quero aprender com ela. Quem é ela? Não sei. Mas estou aqui, esperando.
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Hoje deu vontade de vir aqui escrever, como nos velhos (nem tão velhos) tempos. É bom ter um lugar, um espaço que possa servir de caixinha de pensamentos públicos, sem ter a obrigação de tempo, de limite ou de postar foto.
Bem-vindos.
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