Este ano tive a grata surpresa de descobrir um dos blogs mais deliciosos de se ler: o Conexão Paris. Já citei ele aqui no blog e resolvi recomendar novamente, já que é um blog útil, além de interessante.
O blog é escrito por uma mineira que vive há anos na capital francesa e dá dicas de tudo, compras, hotéis, restaurantes, transporte, viagens, shows, parques e qualquer coisa interessante e necessário sobre a cidade mais charmosa do mundo. Os artigos são separados por palavras-chave no menu, o que facilita a busca por posts antigos e coisas que interessam.
Independente se você já conhece Paris, está com viagem marcada ou só possui uma paixão platônica, a leitura é indispensável pois é um blog constantemente atualizado e te faz despregar um pouquinho da cadeira e sentir o cheiro de pão, crepe e vinho.
À bientôt, mes amis.
quarta-feira, junho 17, 2009
quinta-feira, junho 04, 2009
Simulando a vida, novamente
Amanhã, dia 5, será o lançamento mundial do The Sims 3. Me lembro como se fosse ontem, eu, com meus 13 anos, fazendo gambiarras pra entrar na internet (teoricamente para pesquisas) do Centre Georges Pompidou em Paris. A internet era minha única amiga naquela época e ainda me recordo da notícia que anunciava o laçamento do primeiro The Sims. A manchete era a seguinte: "The Sims, o jogo que simula... a vida!". Meus olhos brilhavam. Sempre fui fã da franquia, que me proporcionou diversão até altas horas da madrugada, na época de colégio.
Aquela sensação de simulação da vida, onde eu mandava o boneco fazer o que EU quisesse, era legal demais. Havia variáveis externas e tudo podia dar certo ou errado. Aí veio o The Sims 2, onde tudo era novo. Os gráficos, os vizinhos, as opções. Agora você podia mandar seu Sim pra boate, restaurante e tudo mais. Mas sempre com cada mapa separado do outro.
Agora chegou o The Sims 3. Saí de cena aquelas necessidades básicas (e chatas) como fome, energia e entra a relação social do seu Sim com a comunidade. Esse é o foco da nova edição. E pra melhorar, o mapa é aberto! Sem mais limitações de terrenos, telas de espera pra mandar seu Sim em um bar ou demora pra carregar. Seu Sim agora pode sair andando por aí e você pode acompanhá-lo. Seja na prefeitura, no trabalho, espionando o vizinho ou batendo um papo na praça.
Já não tenho mais tanto tempo pra me dedicar a jogos de computador, mas já reservei o meu e assim que lançar, vou comprar.
Quero só ver quais expansões vem por aí. Ainda espero uma que foque TOTALMENTE no trabalho e te ensine alguma coisa.
Aquela sensação de simulação da vida, onde eu mandava o boneco fazer o que EU quisesse, era legal demais. Havia variáveis externas e tudo podia dar certo ou errado. Aí veio o The Sims 2, onde tudo era novo. Os gráficos, os vizinhos, as opções. Agora você podia mandar seu Sim pra boate, restaurante e tudo mais. Mas sempre com cada mapa separado do outro.
Agora chegou o The Sims 3. Saí de cena aquelas necessidades básicas (e chatas) como fome, energia e entra a relação social do seu Sim com a comunidade. Esse é o foco da nova edição. E pra melhorar, o mapa é aberto! Sem mais limitações de terrenos, telas de espera pra mandar seu Sim em um bar ou demora pra carregar. Seu Sim agora pode sair andando por aí e você pode acompanhá-lo. Seja na prefeitura, no trabalho, espionando o vizinho ou batendo um papo na praça.
Já não tenho mais tanto tempo pra me dedicar a jogos de computador, mas já reservei o meu e assim que lançar, vou comprar.
Quero só ver quais expansões vem por aí. Ainda espero uma que foque TOTALMENTE no trabalho e te ensine alguma coisa.
quarta-feira, junho 03, 2009
VLT já!
Um dos assuntos que mais me tem interessado nos últimos anos, que me faz ir no Google Notícias e procurar notícias só de um mesmo tópico, é sobre a infraestrutura urbana. Urbanismo, mobilidade, obras viárias e agora, Copa de 2014 no Brasil, que engloba tudo isso. Leio cada notinha que sai citando qualquer intervenção viária nas cidades-sede. Como bom belorizontino, me interessei muito pelo plano de BH pra copa.
Um problema comum em todas as cidades é um problema do país inteiro: o da mobilidade urbana. O país quer, em 5 anos, tirar o atraso dos últimos 30 em relação ao transporte dos cidadãos. Dinheiro tem, e muito. Vontade política não tinha, agora tem. Até porque tem Copa do Mundo vindo aí e o retorno e o legado que um evento desses deixa é indiscutível. O que me assusta são os prazos. Não dá pra fazer TUDO, em 5 anos.
Belo Horizonte é uma cidade em obras atualmente, o que é ótimo pois é um sinal de que a cidade está progredindo e o dinheiro está entrando. As principais obras viárias hoje em dia são necessárias, mas isso só vai desafogar o trânsito por algum tempo. Pensem comigo:
- Estão duplicando a Avenida Antônio Carlos. Legal demais. Antes havia trânsito, agora não vai haver. E há corredores de ônibus na pista central. Pô, bacana. É o principal acesso do centro ao Mineirão. Eu, usuário de carro, estou achando muito bom. E todos os outros usuários também. Os usuários de ônibus também. Então, pronto? Todos felizes? Não! A frota de carros vai aumentar bastante nos próximos 10 anos e a Av. Antônio Carlos duplicada já não suportará.
O que as pessoas não pensam é que, pra acabar com o trânsito, os carros nas ruas tem que diminuir. Pra diminuir, há que ter uma migração de usuários de carro para o ônibus/metrô. Para que isso aconteça, o transporte público tem que ser MUITO atrativo pra fazer a classe média que anda em Palios, Foxes e Gols passe a andar de ônibus/metrô. E enquanto os investimentos forem somente nas duplicações e construções de vias, só o transporte de carros será priorizado.
Os investimentos tem que priorizar o transporte público. Claro que obras em vias ajudam bastante, mas a maior parte do bolo tem que ir pra construção de metrô, corredores de ônibus e o que mais me agrada: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O VLT são pequenos trens de superfície, elétricos que podem cruzar ruas, avenidas, ou mesmo dividir espaço com os carros. É uma espécie de bonde moderno. O VLT não polui, é bem mais barato que o metrô e sua implementação é bem mais rápida. Sua velocidade chega a 80 km/h, suficiente para transportar pessoas. Dá pra colocar um VLT no canteiro central das principais avenidas de BH. Dá até pra ligar o Aeroporto de Confins e a Praça da Estação.
Até Paris, com a melhor malha de metrô do mundo, já está apelando para o VLT, que eles chamam de TramWay. Quem já foi em Amsterdam sabe, o metrô é pouco usado, enquanto os bondes são a principal opção de transporte público na cidade.
Metrô tem seu glamour, dá aquela sensação de capital européia, há muita vaidade. Mas a realidade é outra. Os melhores metrôs do mundo começaram a ser construídos no início dos anos 1900.
Queria dar um forward pra daqui a 5 anos, ver como estará esse país e minha BH querida.
Acho que o trem-bala Rio-SP sai. O metrô de BH não, infelizmente. Se fosse um VLT, sairia.
Um problema comum em todas as cidades é um problema do país inteiro: o da mobilidade urbana. O país quer, em 5 anos, tirar o atraso dos últimos 30 em relação ao transporte dos cidadãos. Dinheiro tem, e muito. Vontade política não tinha, agora tem. Até porque tem Copa do Mundo vindo aí e o retorno e o legado que um evento desses deixa é indiscutível. O que me assusta são os prazos. Não dá pra fazer TUDO, em 5 anos.
Belo Horizonte é uma cidade em obras atualmente, o que é ótimo pois é um sinal de que a cidade está progredindo e o dinheiro está entrando. As principais obras viárias hoje em dia são necessárias, mas isso só vai desafogar o trânsito por algum tempo. Pensem comigo:
- Estão duplicando a Avenida Antônio Carlos. Legal demais. Antes havia trânsito, agora não vai haver. E há corredores de ônibus na pista central. Pô, bacana. É o principal acesso do centro ao Mineirão. Eu, usuário de carro, estou achando muito bom. E todos os outros usuários também. Os usuários de ônibus também. Então, pronto? Todos felizes? Não! A frota de carros vai aumentar bastante nos próximos 10 anos e a Av. Antônio Carlos duplicada já não suportará.
O que as pessoas não pensam é que, pra acabar com o trânsito, os carros nas ruas tem que diminuir. Pra diminuir, há que ter uma migração de usuários de carro para o ônibus/metrô. Para que isso aconteça, o transporte público tem que ser MUITO atrativo pra fazer a classe média que anda em Palios, Foxes e Gols passe a andar de ônibus/metrô. E enquanto os investimentos forem somente nas duplicações e construções de vias, só o transporte de carros será priorizado.
Os investimentos tem que priorizar o transporte público. Claro que obras em vias ajudam bastante, mas a maior parte do bolo tem que ir pra construção de metrô, corredores de ônibus e o que mais me agrada: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O VLT são pequenos trens de superfície, elétricos que podem cruzar ruas, avenidas, ou mesmo dividir espaço com os carros. É uma espécie de bonde moderno. O VLT não polui, é bem mais barato que o metrô e sua implementação é bem mais rápida. Sua velocidade chega a 80 km/h, suficiente para transportar pessoas. Dá pra colocar um VLT no canteiro central das principais avenidas de BH. Dá até pra ligar o Aeroporto de Confins e a Praça da Estação.
Até Paris, com a melhor malha de metrô do mundo, já está apelando para o VLT, que eles chamam de TramWay. Quem já foi em Amsterdam sabe, o metrô é pouco usado, enquanto os bondes são a principal opção de transporte público na cidade.
Metrô tem seu glamour, dá aquela sensação de capital européia, há muita vaidade. Mas a realidade é outra. Os melhores metrôs do mundo começaram a ser construídos no início dos anos 1900.
Queria dar um forward pra daqui a 5 anos, ver como estará esse país e minha BH querida.
Acho que o trem-bala Rio-SP sai. O metrô de BH não, infelizmente. Se fosse um VLT, sairia.
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